Veio de Londres o papel japonês
No meio da febre lembrei seu toque – macio.
Com a flor do arroz
tece-se o branco.
Fazem-me falta
meus dedos trabalhadores
Neles me entendo com o resto do corpo
Devagar viajo
Espaço onde abrigo a dor e o prazer sem nunca sofrer
Sem corpo sou o papel em movimento.
Quem dera ter
aprendido
enquanto dobrava o universo.
Sem comentários:
Enviar um comentário