11/02/2013

sonho

Sonhei com o livro que diz poemas, canta em silêncio e nos intervalos respira. Viaja pelo mundo que não conheço. Conta-me histórias, sem nunca esconder a dor. Sonhei de novo com ele, velho e quase sem cor. Em cada página a memória dos contos de outrora. Vida que se despede, serena. Sonhei com ele rindo e pedindo que ensine a ler a quem nunca aprendeu, que deixe que o teatro se encarregue do texto, assim como o cinema e se a voz for do coração que ela se espalhe em cada canto do mundo para que nunca se esqueça que o livro respira em cada intervalo de vida.

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