A vida é uma narrativa onde a única regra cumprida é que ela acaba. Não importa se a vírgula está desajustada, sequer interessa se o conteúdo é pobre. A vida acaba mesmo que o texto seja criança ou velho. A vida acaba em cada oração impressa. A vida acaba no fim do soneto. A vida acaba em cada rima perdida.
A vida reaparece no teu traço eterno antes que eu te leia o poema.
Doce sem medo a vida diz que é hora de atravessar o espaço, de finalizar o texto, de rimar com fim.
FIM
Deixo o passado adivinhar o gesto enquanto perco a memória do que fui quando parti de ti.
ah ! A vida agora sem verso acaba no FIM.
olha o desenho! lembras de ti outrora, presa no A4? Sem mãos à espera do milagre da ressurreição
olha o desenho! lembras da dor que te invadiu o compasso e sequer um círculo soubeste cumprir?
esquece enquanto recordas.
A vida reaparece no teu traço eterno antes que eu te leia o poema.
Doce sem medo a vida diz que é hora de atravessar o espaço, de finalizar o texto, de rimar com fim.
FIM
Deixo o passado adivinhar o gesto enquanto perco a memória do que fui quando parti de ti.
ah ! A vida agora sem verso acaba no FIM.
olha o desenho! lembras de ti outrora, presa no A4? Sem mãos à espera do milagre da ressurreição
olha o desenho! lembras da dor que te invadiu o compasso e sequer um círculo soubeste cumprir?
esquece enquanto recordas.
a vida acabou.
já foste embora.
ADEUS
ADEUS
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