12/02/2010

NE ME QUITTES PAS!

Entre bancadas de parafusos, pregos e outros metais arrotou pela última vez. Feito uma bola rolou quase até Deus Nosso Senhor. Ali onde a morte é bem vinda, ele sem vergonha matou-se.
Enrolou a meia ao pescoço na sala do senhor director. Tão perto ela ficou dele que Deus quase rejubilou. Não fosse a morte matada.
Tão mortos de medo estamos que faltamos a todos enterros.

Um dia arriscámos:
- Unidos, nós… Jamais seremos vencidos!

Hoje, esquecidos gritamos: TOYOTA!

(roubaram minha a vontade de cantar Jacques Brel)

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