Entre a mesa e a janela, mora teimosa uma parede amarela.
Procuro o ponto de fuga.
Desenho o luar em cada noite escura.
Despeço-me do sol.
Na monotonia do amarelo, deito-me e sonho
com o mar que caminha para a montanha,
até que a terra encontre o céu e o azul tome conta da cor.
Descubro no gesto o sentido.
Entre a mesa e a janela, da minha casa
Mora teimosa uma parede amarela
Cansada, debotada na cor,
Delicada, encosto meu corpo
Apoio no ombro a vontade de ser
Abro a janela, abraço a liberdade.
No horizonte - vida.
Não sei
ResponderEliminarNão sei, se a partir de seu poema
não poderia pintar um quadro
Talvez me faltasse tudo menos o ritmo e a cor
(há versos que parecem telas)
Obrigada, Rogério
ResponderEliminarPalavras postas a esmo,
ResponderEliminarde qualquer jeito que seja,
a fingir de poesia,
serão tudo o que deseja
em termos de alegoria
ou de metáfora mesmo,
mas não são literatura,
ó Paladar da Loucura!
JCN
JCN! Seja bem- vindo - sempre, no gosto e não gosto. Se não caibo na caixa, inventa uma prateleira para mim.
ResponderEliminarBeijo
Ethel
Da maneira como o faz,
ResponderEliminartão delicada, acredite
que agradeço o seu convite
que muitíssimo me apraz!
JCN
Não me farei rogar! JCN
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